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quinta-feira, 13 de maio de 2010

PRENDERAM O LULA: se não soltar o Lula, ninguém vai trabalhar

No filme “Lula, o filho do Brasil”, temos a trajetória de uma das maiores lideranças do sindicalismo mundial. O filme termina com uma cena emblemática, os militares permitem que Lula vá ao enterro de sua mãe, na saída ao ser conduzido de volta na viatura, os trabalhadores e sindicalistas presentes começam a puxar um grito de resistência, “Se não soltar o Lula, ninguém vai trabalhar”, “Se não soltar o Lula, ninguém vai trabalhar”, “Se não soltar o Lula, ninguém vai trabalhar”, o que fez com que os militares saíssem às pressas, levando Lula de volta pra cadeia.

Naquele momento histórico, Lula estava representando o direito sindical, direito básico de todos os trabalhadores, de exigirem melhores salários.
Claro que existem sindicatos e sindicatos, de todas as cores ideológicas e políticas, chapa branca, representante mais do governo que dos trabalhadores, os amarelos, mais dos dirigentes que dos trabalhadores, os vermelhos, mais dos partidos que dos trabalhadores.

Da mesma forma que existem reivindicações e reivindicações, as oportunistas, corporativas, as estratégicas, as táticas, as consideradas legais e ilegais. As reivindicações dos servidores do FNDE estão sendo até débeis se comparadas ao passado, ou as reais condições de trabalho numa Autarquia Federal que operacionaliza as políticas públicas da educação brasileira, importantes em volume de recursos e de desenvolvimento do país.

Penso sinceramente, em independente da situação grevista do momento, provocar o Ministério Público Federal para investigar o que está sendo feito dos recursos para gestão interna da Autarquia, principalmente no tocante à Gestão da Tecnologia, é inconcebível que um servidor com alta qualificação fique ocioso por que simplesmente não tem computador que não demore menos do que 30 minutos só pra começar a funcionar.

Respeitados as devidas conjunturas históricas e políticas, nesse momento a Greve dos servidores do FNDE, representa esse direito básico, e esse direito, que Lula representava, hoje está preso, está não atendido, por isso parece muito coerente que aquele grito ecoe novamente: , “Se não soltar o Lula, ninguém vai trabalhar”, “Se não soltar o Lula, ninguém vai trabalhar”, “Se não soltar o Lula, ninguém vai trabalhar”.

Jesse Rodrigues, é pedagogo e mestrando em Ciência Política, é servidor federal no cargo de especialista em financiamento de programas e projetos educacionais do FNDE/MEC.Foi Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Eusébio (SINDEUS), membro fundador e Diretor de Formação Sindical da Federação dos Servidores Municipais do Ceará (FETAMCE), membro Fundador da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Municipal (FETAM-CUT), e Fundador e Presidente do PT de Eusébio-Ce, por dois mandatos, e candidato a Prefeito em 2000. Blog http://verdadeepoder.blogspot.com/

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